Olá!
Estive afastada das atividades do blog no último ano devido à conclusão do meu Mestrado. Graças a Deus consegui terminar e agora posso retomar os post com mais tranquilidade!
Para retomar os post do blog, gostaria de compartilhar com vocês a experiência bem bacana que tive ontem. Tive o prazer e a oportunidade de participar do Workshop de Inverno do Núcleo do Aleitamento Materno (NALMA) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP.
Tivemos um debate bem legal sobre maternidade e questões de gênero com os alunos de graduação e pós-graduação.
As questões de gênero estão diretamente ligadas às escolhas e ao comportamento das mulheres frente à amamentação e a maternidade. O papel que temos perante a sociedade, nossos conceitos e como a família e os outros nos vêem e o que esperam de nós influenciam nossas decisões.
Muitas mulheres sonham em ser mãe, muitas desejam a maternidade porque é socialmente esperado que uma mulher se case e tenha filhos. Mas também temos muitas mulheres que não desejam ter filhos, e não são menos mulheres por causa disso.
Assim também acontece com a amamentação: apesar de todos os benefícios que conhecemos para a mulher, para o bebê e para toda a família, a amamentação tem significados diferentes para cada mulher, para sua família e para seu companheiro.
O mais importante é que a escolha deve ser consciente, informada. Toda mulher deve receber todas as orientações sobre o aleitamento materno, desde a gestação, em vários momentos. E estas orientações devem também abranger sua família e seu companheiro (a), pois são eles que estarão no dia-a-dia ajudando esta nova mãe nesta nova e desafiante fase. Mas a palavra final é sempre da mulher.
E mesmo as que optam por não amamentar precisam do nosso apoio, pois enfrentar uma sociedade que impõe a amamentação como obrigação não é fácil.
Este é um assunto polêmico. Prometo retomar trazendo mais conteúdo. Mas de tudo quero que fique bem claro que EU SOU EXTREMAMENTE A FAVOR DA AMAMENTAÇÃO!! Mas respeito e acolho de coração cada mãe e suas decisões individuais.
Prometo retomar este assunto com mais calma.
Com carinho
Carol
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