quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Amamentação e a prevenção de Morte Súbita!


Olá a todos!

Há algum tempo postei sobre a morte súbita do lactente, e hoje volto para compartilhar com vocês um texto que fala de um estudo comprovando que o aleitamento materno reduz em até 70% as chances de uma criança sofrer de morte súbita.

Isso porque o leite materno protege as crianças contra várias infecções que poderiam deixá-las vulneráveis à sindrome.

Abaixo a reportagem que saiu na revista Veja (14/06/11)

Boa Leitura!!


Amamentação reduz o risco de morte súbita em bebês


Leite materno é capaz de evitar infecções que estariam associadas ao mal


A amamentação reduz em até 70% o risco de morte súbita em bebês. É o que sugere um estudo da Universidade de Medicina da Virginia, nos Estados Unidos, publicado pelo periódico científico Pediatrics.


De acordo com a pesquisa, o leite materno - sobretudo se for a única fonte de alimentação nos primeiros meses de vida da criança - reduz a ocorrência da chamada síndrome da morte súbita do lactente (SMSL). A incidência da síndrome é maior entre bebês de 2 a 5 meses, e o mal afeta mais meninos do que meninas. Quando uma criança dorme com o rosto voltado para o travesseiro, ela reinala o gás carbônico exalado na respiração e, com isso, inspira menos oxigênio. Normalmente, o aumento dos níveis de gás carbônico ativa o fluxo de serotonina, fazendo com que o bebê desperte, respire mais rápido e de alguma forma evite a asfixia. Em bebês com a síndrome, as falhas no sistema de liberação de serotonina impedem esses reflexos. O bebê acaba, então, morrendo durante o sono.

As causas da síndrome ainda são desconhecidas pela medicina, mas já se sabe que os riscos podem ser reduzidos quando a criança é colocada para dormir de costas, e quando a temperatura de seu corpo não fica muito quente durante a noite.

A importância da amamentação para evitar a síndrome se explica porque o leite materno consegue proteger o bebê de algumas infecções que, segundo pesquisas recentes, estão relacionadas ao mal. Os pesquisadores americanos combinaram dados de 18 estudos a respeito da morte de bebês, alguns em decorrência da síndrome - e verificaram se eles haviam sido amamentados. Descobriu-se, então, que os índices de SMSL entre as crianças que tinham sido amamentadas eram 60% menores. Entre os bebês que se alimentaram exclusivamente do leite materno, sem a complementação de mingais ou suplementos, as taxas foram ainda menores: 70%.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as mães amamentem os filhos até os seis meses. Os pesquisadores afirmam que ainda é preciso mais estudos que consigam definir a exata relação de causa e efeito entre a amamentação e a SMSL. Já se sabe, porém, que o leite materno e a permanência da criança no mesmo quarto dos pais - mas não na mesma cama - reduz o risco de morte súbita, assim como o uso de chupeta pelos bebeês antes de dormir.



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quem está por trás desta mama?


Olá!!

Acabei de ler um texto muito interessante no site do Aleitamento.com e não poderia deixar de compartilhar.
Há alguns anos vem acontecendo no mundo um movimento belíssimo em prol do Aleitamento Materno. Mas todo esse processo nos leva a uma desvantagem: o risco de olhar pura e simplesmente para uma mama com um bebê mamando e esquecemos de olhar quem está por trás desta mama. Quem é essa mulher que amamenta? Como ela se sente? Como está o vínculo dela com este bebê?

Muitas mulheres se sentem pressionadas a amamentar, e a chance deste processo não ser bem sucedido é muito grande. Estamos saindo de um extremo onde o aleitamento artificial predominava (e ainda predomina), e querendo ir para outro extremo onde todas as mulheres devem amamentar, sem excessão. Será?

Sou "amamentóloga" de coração, defendo a bandeira com unhas e dentes. Confesso que é muito triste e dificil ouvir de uma mãe que ela irá interromper a amamentação exclusiva, ou quando vejo a fórmula artificial entrar na história muitas vezes sem indicação real para isso. Mas procuro ficar de consciência tranquila e pensar que pelo menos tentamos. E se ela se sente mais feliz e disponível ao seu bebê alimentando-o de outra forma, apóio sua decisão.

Quando alguma mulher me procura para ajudá-la no manejo da amamentação faço o possivel para ajudá-la, dou todas as alternativas. Mas o sucesso de todo esse processo vai depender 50% do apoio profissional e 50% da disponibilidade da dupla mãe-bebê, mas principalmente da mãe.

Acredito que para mudar essa realidade, de conseguir que todas as mães amamentem com sucesso até o 6 mês de vida, a sensibilização deve começar antes mesmo da gestação. Quando conseguirmos chegar em um momento em que nossas crianças crescem convivendo com a realidade do aleitamento materno exclusivo, chegarão para uma gestação e uma maternidade mais consciente.

Para chegar a esta situação, devemos começar a mudar a nossa forma de olhar para estas mulheres, de agir diante das suas necessidades. Educar mais durante o pré-natal, ter profissionais falando a mesma linguagem, incentivando da mesma forma, apoiando da mesma forma. Acreditando no potencial destas mulheres da mesma forma. E olhando para estas mulheres como mulheres, seres humanos e não apenas uma mama que alimenta um bebê.

Bom, deixo para vocês o link da reportagem.
Boa leitura.

Abraços

http://www.aleitamento.com.br/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=2561&id_subcategoria=4

sábado, 3 de setembro de 2011

A importancia do contato precoce na sala de parto

Ola a todos!

Gostaria de compartilhar com vocês um vídeo que traduz de forma perfeita a importancia do contato precoce na sala de parto.

Varios estudos ja mostram que para o estreitamento dos vínculos e sucesso na amamentação, quanto mais cedo o bebê for para o colo da mãe, melhor. Imediatamente após o parto, mesmo antes do corte do cordão umbilical, antes dos cuidados que são necessários serem prestados, é muito mais importante colocar este bebê em contato com sua mãe.

É nitido a diferença, a facilidade para a amamentação desses bebês quando este contato precoce acontece!! Estamos ainda engatinhando para a mudança de postura profissional, assim como os bebês engatinham para o colo de suas mães.

Abraços